The Wasp Woman (1960)

 

A MULHER VESPA


Directed by Roger Corman, Jack Hill (uncredited)
Writing credits: Leo Gordon (screenplay), Kinta Zertuche (story)
---------------------------------------------------------------------------------------
Download:
---------------------------------------------------------------------------------------
Nota: 7,5
Filme de terror que deve ser visto com olhos de comédia
---------------------------------------------------------------------------------------
mais informações:
---------------------------------------------------------------------------------------
 
 
Janice Starlin (Susan Cabot) é a dona/fundadora/garota propaganda de uma fábrica de cosméticos que, ultimamente, anda preocupada com a queda escandalosa das vendas.
Desconfia-se que a causa da ruína é o fato de sua aparência envelhecida tirar a credibilidade dos produtos oferecidos.

É procurada, então, por um cientista incompreendido, Eric Zinthrop (Michael Mark).
Este propõe que ela invista em sua pesquisa de rejuvenescimento radical, onde a matéria prima viria de enzimas de vespas.

Maravilhada com a demonstração, Janice aceita a proposta, impondo a condição de ser, ela própria, a cobaia humana de aperfeiçoamento da fórmula.

Assim, passados alguns dias tomando injeções, tem sua aparência revigorada em uns 20 anos.
Mas, efeitos colaterais não previstos, fazem eventualmente com que ela se transforme na MULHER VESPA e saia matando pessoas.

 
 
MAIS ATUAL, IMPOSSÍVEL!

Gente, é possível um filme tão antigo abordar um assunto tão atual?
Pois, sim.

É sempre essa preocupação com a “beleza”.
Coloco entre aspas porque não é a beleza que os filósofos tentam explicar com o sublime e a poética.
Mas, uma “beleza dietética”.
Onde aquilo que desafia o natural é que é o belo.
Quando o velho deve parecer novo e, quanto maior distância existir entre sua idade concreta de sua idade aparente, melhor.

Aí, tem esse monte de possibilidades de operações, medicamentos e outras coisas que podemos anexar dentro dos corpos, para que a aparência não denuncie a realidade.

Em 1960, quem poderia imaginar que teríamos toda uma fauna de mulheres plastificadas/medicadas/deformadas andando por aí, numa quantidade infinitamente maior que a população de ursos polares?

 
 
Lembro muito de uma artista plástica, Orlan.
O material de trabalho que utiliza é seu próprio corpo, onde faz plásticas para ficar "monstruosa".
A última vez que vi, ela tinha implantado 3 chifrinhos de silicone na testa.
Hehehehehe.

Mas, neste filme, a atriz Susan Cabot nem é assim.
Ela é bonita e nada desfigurada, mesmo envelhecida.
Alias, outra coisa surpreendente, é que ela é ótima atriz.
Isso é espantoso porque nos filmes B, geralmente, só tem ator ruim ou péssimo.
Os famosos poste ou pedra.
E, Susan Cabot, dá o show.
É carismática, expressiva e singular.
Tão assim que a gente acaba simpatizando e torcendo por ela.

  
 
Não é à toa que este filme é famoso.
Ele é bom mesmo.
Tem ótimo argumento e bom roteiro.
Direção simples e surpreendente que consegue fazer o milagre de retirar toda aquela chatice inerente aos filmes B.
Diversão garantida.

Nunca ouvi falar de uma refilmagem.
Se alguém souber de alguma, por favor, me avise.
Acho um absurdo, porque estes produtores refazem tanta merda por aí.
E esta pérola, nada.
Mas sei de personagens que são inspirados na MULHER VESPA.

Por exemplo, a Sharon Stone em MULHER GATO (Catwoman - 2004) tem o rosto e a personalidade modificados pelo uso de cosméticos também.


É gente, as mulheres vespas existem  e habitam principalmente as novelas televisivas.
E só faltam matar e chupar o sangue.
Porque o reosto...

 

O site da ORLAN, pros curiosos: http://www.orlan.net/


 
   
   
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário