LIGAÇÕES PERIGOSAS
Directed by Stephen Frears
Writing credits: Christopher Hampton (play & screenplay), Choderlos de Laclos (novel)
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Nota: 9
Romance trágico
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mais informações:
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O livro de Choderlos de Laclos já teve várias adaptações para a telona.
Pra começo de conversa, se você ainda não o leu, leia!É um romance delicioso.
É daqueles que são compilações de cartas de fulano pra beltrano ou pedaços de diário, etc.
Como o "Drácula" do Bram Stoker, por exemplo.
Este livro ja vem sendo adaptado para o cinema desde os anos 50, quando Roger Vadim o filmou pela primeira vez com o nome de "Les liaisons dangereuses" (1959) .
Sobre as adaptações, estas são algumas que já vi:
A melhor de todas.
Graças a desempenho incrível dos atores, não só o trio principal mas todos os coadjuvantes.
Entre eles os novíssimos Keanu Reeves e Uma Thurman, destacando-se.
Graças também a uma direção impecável do Frears. Talvez seja seu melhor filme.
Direção de arte de uma consistência poucas vezes vista no cinema. Bela e perfeita.
Total integração entre o cenário, figurino, maquiagem e iluminação. Criando um ambiente de matizes pastéis, coerente com pinturas do rococó francês. E, principalmente, Fragonard.
Trilha sonora impecável do inicio ao fim.
Destaque para o cantor lírico brasileiro cearense Paulo Abel do Nascimento (acima, na foto) que interpreta um castrato cantando Ombra Mai Fù, da ópera Xerxes.
- VALMONT (Valmont – Milos Forman – 1989)
Segunda melhor.
Este é ótimo também, mas não tem uma direção de arte e fotografia tão apuradas e seus atores não parecem estarem possuídos por demônios como no primeiro. E também perde um pouco o ritmo no meio. A famosa pança do filme.
- SEGUNDAS INTENÇÕES (Cruel Intentions – Roger Kumble – 1999)
Que deu origem a vários aliens.
Apesar da idéia maravilhosa de ambientar a trama em Manhattan nos dias de hoje (hoje, quer dizer, 1999), o filme é medíocre.Ritmo estranho, do tipo: cadê o clímax?
E os atores são um bando de perdidos.
O que salva é a Reese Witherspoon (sempre ótima) e a Sarah Michelle Gellar (que me surpreendeu aqui).
O resto dá dó.
O Ryan Phillippe faz um Valmont apagado e morno.
E, cá pra nós, que tipo de filme tem o Joshua Jackson?
Jesus take care of Joshua Jackson!
Fã dos trashes que sou.
Mas, sabe como é: só este daqui é uma verdadeira Brastemp.
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